Culto Racional. igreja?

Written by admin on 1 de junho de 2018. Posted in Notícias

1 - O pastor Elben Cesar, falecido aos 86 anos e nos 49 da revista ultimato, diz no livro que celebra os 50 anos da Editora, sobre as Raizes cristãs, que o Culto Racional não suporta a superficialidade, não tem substitutos, não faz concessões, não serve de esconderijo, não consiste em meras palavras, não se confunde com aparências e nem diz respeito a quantidade. É uma entrega mais moral que cerimonial, uma entrega consciente e voluntaria do homem a Deus, é obediência, negar a si mesmo, é ganhar a vida que não se vê, com dimensões inimagináveis. Mas muita gente tem preferido o culto não racional, o culto hipócrita, a falsidade, porque é mais cômodo, mais comum e mais concorrido. Alem de mais sutil, serve de venda, funciona como paliativo. (Pg 67)   2 - No livro: ‘Um ano com CSLews’, diz que a igreja espalhada por todos os tempos e espaços, com suas raizes na eternidade, terrível como um exercito que marcha sob uma bandeira, (eclesiológica), é um espetáculo que dificulta as nossas mais corajosas iniciativas. Passa a ideia de ‘cristãos’ que supõe ser espiritual, mas que na verdade, é imaginária. A mente está cheia de togas, sandálias, armaduras, pernas de fora. Mantem tudo confuso nas cabeças e assim terá a eternidade para se divertir produzindo nele o tipo peculiar de luz que só o inferno pode oferecer. (Pg 166)   3 – O verdadeiro culto está nos outros 6 dias da semana e não só no domingo. Está a partir do quarto de escuta pessoal do dia-a-dia, de forma meditacional, em solitude, oração e leitura bíblica, que gera a consistência moral, bem acima da lei, na família, no trabalho, no lazer e em todo lugar, celebrando com os irmãos e amigos que buscam juntos, a companhia de crescimento na igreja local, relacionando em grupos pequenos em famílias integrais (adultos e crianças juntos), com discipulado de vida na vida durante a semana e em tudo que faz.   4 – A verdadeira igreja é a com ‘I’ maiúsculo. Aquela dos redimidos, regenerados, reconciliados, religados e resgatados pelo Espirito, em profundo relacionamento com a Trindade e ao mesmo tempo, com a mundanidade desesperada em todo lugar no mundo, na cafeteria, no entorno da mesa e até na igreja, sem discriminação, sem rejeição, sem exclusão ou isolamento, de forma a facilitar a visibilidade da Luz de Jesus, gerando a transformação pelo Espirito que ressuscita a alma, como ressuscitou o corpo de Jesus, tornando uma nova pessoa neste mundo.   5 – A igreja pode ser uma comunidade relacional, interessada na comunidade local e em seu entorno, para andar juntos na unidade de Jesus e na diversidade cultural, emocional, costumes, formação com todas as divergências humanas naturais e ao mesmo tempo, saudáveis pelas varias possibilidades de ações e funções em cumprir a Missão do envio de Jesus, assim como o Pai O enviou, com os diversos talentos e dons do Espírito a cada um conforme a necessidade do momento, celebrando sempre no entorno da mesa.   6 – Na CPV priorizamos a ComUnidade, para criar relacionamentos saudáveis, reais e entre amigos. Começa no aspecto pessoal no ‘quarto de escuta’ do dia-a-dia, depois no grupo pequeno e/ou discipulado que primeiro, inicia com um momento de “um para o outro” no quebra-gelos para desconectar das atividades e rotinas do dia; segundo, com o momento “de nós para Deus” com cânticos e orações; terceiro, com o momento “de nós para o outro” orando pelo oikós e quarto, com o momento “de Deus para nós” com a pratica compartilhada do assunto exposto para a semana na Bíblia. E no final no entorno da mesa, celebrando todos juntos em ComUnidade e alegria.    Edgard